PODE ENTRAR, SEXTA-FEIRA!!!
E, como de praxe, trago dicas do que assistir na Netflix, para que você não perca nenhum segundo do seu precioso final de semana na busca.
Eu já tive muita preguiça desse tipo de conteúdo, achava que era somente para assistir na escola, por obrigação. Mas acabei pegando gosto pelo gênero depois de assistir títulos que mexeram comigo.
As dicas de hoje serão de DOCUMENTÁRIOS!
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A escravidão há muito se foi, mas suas marcas continuam moldando as vidas das pessoas negras nos EUA. Esse documentário fala sobre preconceito racial, sistema carcerário, violência policial e como isso ainda é tabu na terra do tio Sam. No formato de entrevista, onde não vemos quem questiona, apresenta diversos pontos de vista: de políticos à celebridades. Imperdível! (A decima terceira emenda, 2016)
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Num colégio católico para moças, o assassinato da Irmã Cathy Cesnik deixa todos assustados. O caso é arquivado por ser inconclusivo e, anos depois, duas ex-alunas retomam as investigações por conta própria, desenterrando uma história ainda mais macabra de abuso sexual, assédio e padres pedófilos. Um documentário corajoso, que deixa o estômago revirado de nojo. Recomendo, mas se prepare pois é pesado. (The keepers, 2017)
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Toda pessoa condenada é culpada? Após anos na prisão, provas de DNA afirmam que Steven Avery é inocente. A série mostra o lado corrupto da investigação das autoridades do condado de Manitowoc e até onde rixas familiares e vinganças podem destruir a vida das pessoas. Preparem-se para passar raiva com as injustiças apresentadas na série documental. (Making a Murderer, 2015)
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Conhecemos a história de duas adolescentes que tem a vida bagunçada por conta do vazamento de fotos íntimas e toda a mobilização de sobreviventes de violência sexual em busca da justiça e de viver em paz. É possível continuar vivendo normalmente, apesar da cidade inteira acreditar que você é uma mentirosa, que quer destruir a vida de um rapaz com um futuro brilhante pela frente? É importante, urgente e muito difícil de assistir. (Audrie e Daisy, 2016)
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O que há por trás do parque aquático mais famoso do mundo? O que acontece com os animais quando não há ninguém por perto? A história de um animal magnífico, que deveria estar livre no oceano, e as consequências de mantê-lo trancado. Me fez desistir de conhecer o SeaWorld quando tive oportunidade. (Blackfish, 2013)
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Sobre como as universidades norte-americanas protegem seus garotos em detrimento da vida das jovens que passam por violências e são desacreditadas por quem deveria protegê-las. É vergonhoso perceber o quão vulneráveis as mulheres estão nas universidades e nada é feito sobre isso, pois os funcionários preferem encobrir os crimes dos alunos. É revoltante, mas um alerta necessário. (The Hunting Ground, 2015)
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Documentário importantíssimo sobre o cenário brasileiro de nascimentos, sobre as absurdas taxas de cesárea, sobre violência obstétrica, sobre mitos do parto normal, sobre a vida e seu início, que pode ser maravilhoso ou uma lembrança dolorosa. Foi um marco na minha vida, quando eu engravidei e optei por um parto normal. Tive consciência do quanto teria que lutar para ter minhas opções respeitadas, quando deveria ser um direito de todas. Imperdível para quem quer entender sobre o sistema obstétrico, para quem sonha em parir e para profissionais da saúde. É o primeiro de uma trilogia, com o segundo filme já na Netflix, onde aborda especialmente a violência obstétrica e a importância do SUS de qualidade. Recomendo demais! (The birth reborn, 2013)
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O machismo não machuca apenas as mulheres. Esse documentário mostra como o mundo destrói os traços de personalidade dos meninos, exigindo deles que sejam o esteriótipo do macho alfa: fortes, mantenedores e violentos. Mostra como nossos meninos precisam aprender que tudo bem sentir medo, tudo bem chorar e ser sensível. Não é a violência que deveria moldar o caráter deles e sim o amor. Uma maneira interessante de abordar o machismo e suas consequências na sociedade. (A máscara em que você vive, 2015)
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O dia começa como outro qualquer, você está feliz ao lado do seu amor, no seu ventre o fruto da união de vocês. A vida é perfeita! Até você ouvir tiros e de repente não sabe mais se verá o final desse dia de sol... Parece enredo de filme, mas foi um caso real de tiroteio da Universidade do Texas, em Austin. Nesse documentário animação, os sobreviventes contam como foram aquelas horas de puro terror. Forte e emocionante. (Tower, 2016)
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Um álbum de fotos emblemáticas dos anos 70 é o centro desse documentário sobre a ascensão do feminismo, as mudanças que as mulheres conseguiram na época e porque ele continua tão necessário nos dias de hoje. É muito interessante! (Feministas - O que elas estavam pensando?, 2018)
Espero que estejam gostando das indicações! Até mais!
Ana Cláudia Sant'Ana
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